Empresas brasileiras negociam importação de doses da vacina de Oxford
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Grandes companhias brasileiras negociam com o governo a importação de até 33 milhões de doses da vacina de Oxford, desenvolvida em parceria com a AstraZeneca, para o Brasil.
A ideia é utilizar metade das doses para imunizar funcionários e familiares e doar a outra metade ao SUS, para que seja distribuída na rede pública.
Cada dose custaria US$ 23,79, segundo o presidente da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica, Humberto Barbato, que enviou e-mail aos associados.
De acordo com ele, a negociação está em andamento e, para que a compra seja autorizada, é preciso que as empresas fechem a importação de pelo menos 11 milhões de doses.
O plano envolveria grandes companhias, como Gerdau, Petrobras e JBS, lembrando que na semana passada o Ministério da Saúde incluiu os trabalhadores da indústria e da construção civil nos grupos prioritários.
A expectativa, segundo Humberto Barbato, é que as doses estejam disponíveis já no mês de fevereiro, fazendo com que as empresas colaborem com o Ministério da Saúde e a sociedade, uma vez que 50% das vacinas serão entregues ao SUS.
A iniciativa é encabeçada por várias entidades, entre elas o Instituto Aço Brasil, que ainda esperam a autorização do governo.
Para o presidente da Abinee, a vacina vai manter as indústrias funcionando, garantindo a retomada da economia.
A BandNews FM questionou o Ministério da Saúde sobre a negociação, mas não obteve resposta.
No dia 17 de janeiro, a vacina de Oxford recebeu autorização da Anvisa para ser usada de forma emergencial no Brasil.