O governo do Acre decretou situação de emergência no estado após enchentes de rios e igapós neste domingo (25). A medida foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) e tem 180 dias de duração.
A inundação do Rio Acre já deixa mais de 11 mil pessoas afetadas. Do total, 5.578 estão desabrigadas e 5.703 desalojadas.
As prefeituras de Brasiléia, Epitaciolândia, Plácido de Castro e Tarauacá declararam situações de emergência. No município de Jordão, que teve 80% da zona alagada, foi decretado estado de calamidade pública.
A Prefeitura montou sete abrigos na zona urbana para abrigar os atingidos pelas enchentes. O Rio Acre, no trecho da cidade de Brasiléia, ultrapassou a cota de transbordo, que é 11,40 metros.
O decreto abrange as cidades de Assis Brasil, Brasileia, Capixaba, Cruzeiro do Sul, Epitaciolândia, Feijó, Jordão, Mâncio Lima, Marechal Thaumaturgo, Plácido de Castro, Porto Acre, Porto Walter, Santa Rosa do Purus, Sena Madureira, Tarauacá, Xapuri e a capital, Rio Branco.