As prefeituras de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, e Londrina, no Paraná, anunciaram que vão adotar um "botão do pânico" nas escolas da rede municipal de educação como medida de segurança para combater e prevenir possíveis ataques nesses ambientes.
O acionamento do alerta vai ocorrer por meio de um aplicativo instalado em aparelhos celulares. O dispositivo "BeOn" poderá ser usado por professores e servidores cadastrados no programa de emergências.
Na capital gaúcha, os equipamentos serão instalados em todas as 98 escolas da capital e também nas 214 instituições de educação infantil parceiras.
Assim que é ligado, o sistema envia um alerta para um Centro Integrado de Comando de Porto Alegre, que emite um alerta para as forças de segurança e demais órgãos de pronto-atendimento.
Em Londrina, o botão vai ser instalado dentro de escolas e creches, tanto públicas quanto privadas. A decisão foi tomada de forma conjunta entre professores e demais funcionários do setor de educação do município.
Segundo o prefeito de Londrina, Marcelo Belinati, o objetivo é "garantir a vida e segurança de crianças, professores e funcionários". As medidas de segurança foram adotadas após dois casos de ataques em escolas no país.
Em Blumenau, o homem de 25 anos que invadiu a creche Cantinho do Bom Pastor e matou quatro crianças está preso preventivamente por ordem da Justiça de Santa Catarina. As vítimas foram enterradas nesta quinta-feira (06).
Já o adolescente de 13 anos que invadiu a escola estadual Thomazia Montoro, em São Paulo, e matou uma professora a facadas continua internado em uma unidade da Fundação Casa na capital paulista. Ele vai passar por uma audiência na próxima semana.