Especialistas explicam alta expressiva dos combustíveis nos últimos meses

Da Redação

 

O presidente Jair Bolsonaro diz que vai se reunir nesta sexta-feira com representantes de caminhoneiros, dos taxistas e de outros setores para debater a cobrança de impostos e o aumento no preço dos combustível.

No caso da gasolina, por exemplo, a alta foi de 20,8% em oito meses em todo o país.

Esse crescimento registrado entre maio de 2020 e janeiro deste ano gerou insatisfação, fazendo com que caminhoneiros cogitassem uma greve para protestar contra a alta nos valores, mas a manifestação acabou perdendo força.

Além das taxas, fatores externos também influenciam na disparada nos preços.

É o que explica o Diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura, professor da Fundação Dom Cabral e especialista em óleo e gás Adriano Pires.

Em São Paulo, a variação no valor do litro da gasolina chega a quase R$ 2,00 dependendo do posto de combustível.

Segundo um levantamento da ValeCard, empresa que fornece soluções de gerenciamento de frotas, ao abastecer o veículo na Vila Esperança, na zona leste, você pode pagar R$ 3,09 por litro.

Já quem estiver passando por bairros da zona sul como o Brooklin, pode desembolsar até R$ 5,05.

Mas o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de São Paulo, José Alberto Paiva Gouveia, alerta que não existe preço milagroso.

Para não abastecer o veículo com gasolina adulterada, é necessário exigir os testes antes de abastecer e verificar a quilometragem do veículo.

Outros fatores também contribuem para que haja diferença no preço do litro em cada combustível, como o valor do IPTU do imóvel e despesas com funcionários, que são repassados ao consumidor.