Pais de alunos e professores de escolas técnicas estaduais reclamam que faltam medidas de segurança sanitárias nas unidades de ensino de São Paulo.
A retomada das aulas presenciais nas ETECs é permitida desde agosto para todos os alunos e é preciso manter o distanciamento de, no mínimo, um metro entre as carteiras.
No Ensino Superior, o número de estudantes não pode ser superior a 60% da capacidade em cada período.
Apenas nas cidades em que há decreto municipal limitando as atividades escolares é que não ocorrem aulas presenciais.
Para os alunos, o retorno é facultativo e para os que optarem por não voltar podem seguir com o ensino remoto.
Recentemente, uma audiência pública foi realizada na Assembleia Legislativa para discutir o descumprimento de medidas sanitárias nas unidades de ensino.
Uma queixa-crime também foi apresentada pelo Sindicato dos Trabalhadores do Centro Paula Souza junto à Vara da Infância e da Juventude para denunciar os problemas e os prejuízos pedagógicos aos alunos.
A situação ocorre em cerca de 300 escolas técnicas estaduais e faculdades de tecnologia, por isso, uma greve sanitária está sendo organizada pelo sindicato dos trabalhadores.
Em nota, o Centro Paula Souza, responsável pelas ETECs e FATECs, afirma que na quarta-feira (01) foram destinados R$ 145 milhões para a modernização das escolas técnicas e faculdades de tecnologia de São Paulo.
O montante será destinado a compra de câmeras, caixas de som, microfones e tripés para as salas de aula.
A instituição ressalta que a volta às salas de aula é facultativa e que foram comprados itens de higiene como máscaras, álcool em gel e tapetes sanitizantes para cada unidade.