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EUA confirmam mortes de militantes do Estado Islâmico após bombardeio no Afeganistão

Ação americana ocorreu como resposta ao ataque do grupo no aeroporto de Cabul

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Ação americana ocorreu como resposta ao ataque do grupo no aeroporto de Cabul
Ação americana ocorreu como resposta ao ataque do grupo no aeroporto de Cabul
Foto: Divulgação/Departamento de Defesa dos EUA

O governo dos Estados Unidos confirmou, neste sábado (28), a morte de militantes do braço do Estado Islâmico que atua no Afeganistão, após ataques com drones a uma área do país que seria usada como esconderijo do grupo. Os terroristas foram os responsáveis pelo atentado que matou mais de 180 pessoas no aeroporto de Cabul na última quinta-feira (25), sendo 13 militares americanos.

Segundo o Comando Central dos Estados Unidos, a ação ocorreu na cidade de Nangahar e visou atingir integrantes do Estado Islâmico-K, apontados como os responsáveis pelo planejamento do ataque na capital afegã.

De acordo com o porta-voz do Comando Central, a reação americana ocorreu para retaliar o terrorismo. Sobre vítimas, o capitão Bill Urban apontou: "As indicações iniciais são de que matamos o alvo. Não temos conhecimento de vítimas civis".

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, já havia alertado para uma resposta no país ao atentado no aeroporto. Em pronunciamento após o ataque, o democrata prometeu atitudes contra o grupo: “Vamos caçá-los até o fim e fazê-los pagar”.

A preocupação da comunidade internacional paira sobre novas explosões. Por isso, a recomendação do governo dos EUA é a retirada dos seus cidadãos dos arredores do aeroporto Cabul, local visado pelos terroristas.

Em comunicado oficial, a embaixada americana no Afeganistão reiterou: "Os cidadãos americanos que estão agora no portão de Abbey, no portão Leste, no portão Norte ou no portão do Novo Escritório do Interior devem sair imediatamente."

Sobre a evacuação de civis e aliados, Biden afirmou no Twitter que já havia sido feita a retirada de mais de 100.000 pessoas: “Apesar dos perigos e riscos extraordinários, conseguimos evacuar mais de 100.000 pessoas em questão de dias. Podemos - e devemos - completar nossa missão. Não seremos dissuadidos por terroristas. Não vamos permitir que eles interrompam nossa missão. Continuaremos a evacuação”.

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