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EUA estão prontos para defender Taiwan da China, afirma Joe Biden

Presidente americano não descartou até o uso de força militar na ilha caso os chineses invadam o território

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EUA estão prontos para defender Taiwan da China, afirma Joe Biden Foto: Reuters
EUA estão prontos para defender Taiwan da China, afirma Joe Biden
Foto: Reuters

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou que tropas americanas poderiam ser enviadas para defender Taiwan caso a China decida invadir o território. Em entrevista exibida neste domingo (18), o democrata confirmou que pode utilizar opção militar para defender a ilha aliada na Ásia.

Taiwan é um território reivindicado por Pequim, embora tenha certa autonomia política. Oficialmente, a ilha faz parte da China, mas protestos pró-democracia são comuns na região, que tem nos americanos um forte aliado.

No início de agosto, a presidente da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, visitou a ilha. Ela foi a maior autoridade americana a pisar em solo taiwanês em mais de vinte anos, o que provocou a fúria dos chineses. Manobras militares foram realizadas nos arredores do território de Taiwan e havia o temor de uma invasão.

Nos últimos meses, a tensão tem aumentado na área, mas nenhuma amostra mais evidente de uma invasão chinesa foi dada. A situação é delicada, já que colocaria a China isolada do resto do mundo, uma vez que a Europa também apoia a autonomia do território, não necessariamente a independência.

Ao programa “60 Minutes”, da CBS, Biden afirmou que atuaria militarmente em caso de um ataque se precedente na ilha e avaliou que ofereceria ajuda assim como faz com a Ucrânia. O presidente americano ainda disse não acreditar que os ucranianos estejam perdendo a guerra contra as tropas de Vladimir Putin.

A guerra na Ucrânia completou 200 dias e não há perspectiva de um termino ou assinatura de um acordo de paz no horizonte. Nas últimas semana, os ucranianos iniciaram uma ofensiva que reconquistou territórios tomados pelos russos, mas não está certo por quanto tempo mais a Ucrânia conseguiria manter as áreas retomadas.