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Ex-assessor de Pazuello negou participar da negociação de vacinas

Em depoimento, Airton Cascavel afirmou que somente a secretaria executiva do Ministério da Saúde tem autorização para realizar essas tratativas

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Em depoimento, Airton Cascável negou participação na compra das vacinas
Em depoimento, Airton Cascável negou participação na compra das vacinas
Foto: Jefferson Rudy/Agência Brasil

A Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga as ações do governo federal durante a pandemia ouviu, nesta quinta-feira (05), o empresário Airton Soligo, conhecido como Airton Cascavel. Ele é apontado como o "número 2” do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello.

Em depoimento, ele declarou que conheceu Pazuello há cerca de três anos e que, em 2020, recebeu um telefonema do ex-ministro.

No entanto, o empresário negou que o general terceirizava competências, que tenha atuado como ministro de fato e que tenha negociado vacinas. Segundo Airton Cascavel, apenas a secretaria executiva do Ministério da Saúde tem autorização para realizar essas tratativas.

Ele chegou a solicitar o salvo-conduto ao STF para não prestar depoimento, mas o ministro Gilmar Mendes concedeu o pedido de forma parcial.

A CPI volta a se reunir na próxima semana. Na terça-feira (10), a Comissão vai ouvir o coronel da reserva Helcio Bruno, presidente do Instituto Força Brasil.

Na quarta-feira (11), presta depoimento um representante da farmacêutica Vitamedic e, na quinta-feira (12), será a vez do deputado federal Ricardo Barros, líder do governo na Câmara.

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