O coronel Fábio Augusto Vieira, ex-comandante-geral da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), escolheu ficar em silêncio durante a CPMI do 8 de Janeiro nesta terça-feira (29).
O agente justificou a decisão alegando que a defesa dele não teve acesso a todo processo e, a fim de evitar ser incriminado, optou pelo silêncio.
Ele afirmou, durante a sessão, que ficou “consternado” com os ataques à sede dos Três Poderes e classificou os invasores como “terroristas”.
Fábio Augusto Vieira e outros seis oficiais foram presos no dia 18 de agosto por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo a Procuradoria-Geral da República, a cúpula da Polícia Militar do Distrito Federal foi omissa e deixou de agir para impedir os ataques. Antes disso, em janeiro, o coronel já havia sido preso.