
O ex-policial penal Jorge Guaranho deve ir para casa ainda neste sábado (15). Ele foi condenado a 20 anos de prisão em regime fechado pelo assassinato do ex-tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu Marcelo Arruda, em 2022. A morte aconteceu durante a festa de aniversário da vítima, que tinha o Partido dos Trabalhadores como tema.
A autorização judicial para cumprir pena em casa foi publicada na sexta-feira (14). Na decisão, o desembargador Gamaliel Scaff afirma que "em razão da enfermidade e das lesões" do condenado, a prisão domiciliar não colocará em risco a sociedade ou o cumprimento da lei penal. Guaranho deverá se deslocar apenas para tratamento médico, informando ao juízo.
O ex-policial penal já cumpria pena em casa, com monitoramento eletrônico, desde setembro de 2024. Na época, a Justiça do Paraná reconheceu que o estado não era capaz de zelar pela saúde do ex-policial penal.
Relembre o caso
Jorge Guaranho abriu fogo durante uma festa de aniversário de Marcelo Arruda, que comemorava os 50 anos. A celebração tinha como tema o PT e o então candidato, hoje presidente, Lula. Segundo o Ministério Público, o assassinato aconteceu por divergências políticas.
Arruda, que era guarda municipal, também estava armado e reagiu. Segundo a perícia, Guaranho foi atingido por seis disparos de arma de fogo e recebeu chutes na cabeça de três convidados da festa.
O réu passou um mês internado em hospitais. Ele ficou preso no Complexo Médico Penal de Pinhais temporariamente de agosto de 2022 a setembro de 2024, quando teve a permissão de cumprir prisão domiciliar.