O ex-policial penal Jorge Guaranho foi condenado, nesta quinta-feira (13), a 20 anos de prisão, inicialmente em regime fechado, pelo assassinato do ex-tesoureiro do PT de Foz do Iguaçu, Marcelo Arruda. O crime aconteceu em julho de 2022. Em decisão do Tribunal do Júri de Curitiba, ele vai responder por homicídio duplamente qualificado.
O crime aconteceu enquanto Marcelo comemorava os 50 anos de idade com uma festa temática do presidente Lula e do PT. O júri popular foi presidido pela juíza Mychelle Pacheco Cintra Stadler. A magistrada declarou que Guaranho apresentou intolerância política nas ações.
Mychelle ainda adicionou a promulgação da lei estadual contra intolerância política que institui 9 de julho, data do crime, como Dia Estadual de Luta contra a Intolerância Política e de Promoção da Tolerância Democrática.
Já a defesa de Guaranho anunciou, nesta quinta-feira (13), que ele agiu em legítima defesa e que o crime não teve motivação política.
A juíza determinou a prisão imediata de Guaranho, que já cumpria prisão domiciliar desde setembro de 2024. O Departamento de Polícia Penal do Paraná deve definir para qual presídio ele será encaminhado.
Durante o julgamento, foram ouvidas nove pessoas, entre testemunhas, informantes e peritos. Por último, o réu foi interrogado, apresentando sua versão dos fatos publicamente pela primeira vez.
