
Uma colaboração de um dos presos e provas da investigação da Delegacia Seccional e Promotoria apresentadas nesta terça-feira (18) apontam que o ex-prefeito de Taboão da Serra José Aprígio pagou R$ 85 mil no fuzil utilizado no atentado contra ele durante a campanha eleitoral de 2024.
Além dessa informação, o delator informou que os secretários do político participaram da negociação que daria R$ 500 mil para cinco atiradores e comparsas.
Além de Aprígio, três secretários, um sobrinho do ex-prefeito, e mais cinco pessoas são suspeitas de planejarem o falso ataque para que o político fosse reeleito. Ele disputava o segundo turno com Engenheiro Daniel (União Brasil), que venceu a eleição.
Segundo o delator, os envolvidos não esperavam que os tiros atravessariam os vidros blindados e acabariam atingindo o prefeito. O objetivo do plano era sensibilizar os eleitores para receber votos e vencer a eleição.
A polícia apreendeu as armas nos endereços de alguns dos investigados, mas o fuzil usado no ataque ainda não foi encontrado. Com isso, a suspeita de que Aprígio foi vítima de um atentado político foi descartada.