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Ex-secretário de saúde do Amazonas reforça que governo federal apoio a ideia de tratamento precoce

Marcellus Campêlos lembrou da missão coordenada por Mayra Pinheiro

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Ex-secretário do Amazonas contraria depoimento de Pazuello durante CPI
Ex-secretário do Amazonas contraria depoimento de Pazuello durante CPI
Edilson Rodrigues/Agência Senado

O ex-secretário estadual de saúde do Amazonas reforça que o governo federal agiu para impor o uso de remédios ineficazes contra a Covid-19.

Nesta terça-feira (15), Marcellus Campêlo prestou depoimento à CPI que apura omissões dos governos no enfrentamento da doença. 

Ao longo do dia, ele comentou sobre a missão coordenada pela Secretária de Gestão do Trabalho e da Educação da pasta, Mayra Pinheiro, que passou a ser chamada de "capitã cloroquina", por sua defesa do medicamento.

"Estivemos juntos com o governador [Wilson Lima] participando dessa reunião, com a presença da imprensa e vimos uma ênfase da doutora Mayra Pinheiro em relação ao tratamento precoce, relatando um novo sistema que poderia ser utilizado e que seria apresentado oportunamente, chamava-se TrateCov”, afirmou o ex-secretário.

A aplicativo é um investigado pelos senadores, já que a plataforma indiciava o uso de remédios, como cloroquina, sem qualquer orientação médica. 

Sobre a falta de oxigênio em Manaus, ele manteve a versão apresentada pela ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello. 

De acordo com ele, o governo estadual soube das dificuldades no dia 7 de janeiro. 

Investigado por possíveis omissões, o ex-secretário disse que esperava uma balsa com carregamento de oxigênio no dia 9 e que só quando ela não se concretizou é que se deu conta do problema.