Exame indica morfina e Rivotril no corpo de empresário morto por brigadeirão envenenado

Medicações foram compradas pela namorada da vítima

BandNews FM

Exame indica morfina e Rivotril no corpo de empresário morto por brigadeirão envenenado
Medicações foram compradas pela namorada da vítima
Montagem: Reprodução

O exame toxicológico realizado no corpo do empresário morto após comer um brigadeirão envenenado pela namorada indicou a presença de morfina e Clonazepam, medicamento também conhecido como Rivotril.

Segundo as investigações, as drogas foram compradas pela namorada dele, Júlia Andrade Cathermol Pimenta, no dia 6 de maio. O corpo de Luiz Marcelo Ormond foi encontrado já em decomposição, cerca de duas semanas depois.

Os investigadores acreditam que o empresário vinha sendo dopado pela namorada desde abril. Testemunhas relataram um comportamento diferente de Luiz, que parecia sonolento e tinha a fala arrastada. Júlia Andrade Cathermol Pimenta se entregou à Polícia Civil após uma semana foragida e teve a prisão mantida pela Justiça na quarta-feira (5).

O delegado responsável pelo caso, Marcos Buss, afirma que o resultado do exame reforça a linha de investigação adotada pelos policiais.

Um porteiro do prédio disse aos investigadores que ele aparentava estar sob efeito de algum medicamento ou droga. Na época, a vítima teria alegado que estava apenas passando por um problema de pressão.

Uma cabeleireira amiga da família, que trabalha em um salão de beleza próximo ao prédio, suspeitou do uso de drogas, o que teria sido negado por Luiz. Segundo a amiga, ele estava no mesmo estado em que foi visto pela última vez no elevador do prédio, no dia 17 de maio, quando chegou a se escorar no espelho e dizer que não estava bem. 

A Polícia Civil afirma que Júlia cometeu o crime a mando de Suyany Breschak, cigana suspeita de ter arquitetado o assassinato para se apropriar dos bens da vítima. Ela está presa desde a semana passada e era a mentora espiritual de Júlia.

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