O Exército se manifesta no Supremo Tribunal Federal e afirma que "não existe absolutamente interesse público" que justifique dar publicidade ao processo disciplinar que livrou o ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, de punição após participar de um ato de apoio ao presidente Jair Bolsonaro.
Sem máscara, o general acompanhou um passeio de moto de apoiadores do governo, subiu com o presidente Jair Bolsonaro em um carro de som usado e discursou aos apoiadores.
A resposta do exército ocorreu nesta segunda-feira (28) após determinação da ministra Cármen Lúcia, relatora de uma ação que questiona a imposição de sigilo de 100 anos nos dados do processo disciplinar.
De acordo com o Exército, o processo de Pazuello é uma questão interna. No início do mês, o comando anunciou que não puniria o ex-ministro, que é general da ativa.
O documento enviado pelo Exército ao STF afirma que "permitir esse acesso à informação relativa à gestão interna de uma instituição equivale a torná-la vulnerável a qualquer interferência política e externa, fragilizando a liderança da autoridade constituída".