O comentarista Reinaldo Azevedo analisou a reunião de líderes da extrema-direita mundial que ocorre na Hungria nesta semana para articular uma plataforma unificada para as eleições em todo o globo. A CPAC 9 (Conferência de Ação Política Conservadora), a principal conferência ultraconservadora mundial, teve estratégias para tomada do poder, mas também dirigiu ataques ao movimento LGBTQI+, judiciário, imprensa e imigrantes.
"A extrema direita quer destruir a democracia no mundo. Eu acho engraçado que durante muito tempo falaram do Foro de São Paulo, fora de São Paulo, mas agora tem a junção da extrema-direita internacional e tem uma maluquice que ao mesmo tempo se dizem nacionalistas, querem se juntar mundo afora para fazer a mesma coisa", disse. "Eles estão reunidos para articular como é que eles vão tomar o poder em todos os países. Se um dia o o Bolsonaro voltar ao poder aqui, ou um dos seus, saibam que não estaremos mais sendo governados por alguém do Brasil. Estaremos sendo governados por uma rede internacional", afirma Reinaldo.
Entre os convidados estão o anfitrião, o presidente Viktor Orbán, além do deputado Eduardo Bolsonaro, herdeiros do franquismo na Espanha, aliados de Donald Trump e membros da equipe de Javier Milei. "Segundo Victor Orban, o regime que há nos Estados Unidos seria um regime de esquerda. O regime que há na França seria um regime de esquerda. Até o regime que há no Reino Unido, aquele que deporta ruaneses de volta para a África. Segundo Orban, Lula aqui no Brasil é um perigoso comunismo", disse o âncora do O É da Coisa.
"No fundo, se trata de um complô contra a democracia e é contra isso que os democratas têm de lutar. Hoje se trata de defender a democracia ou de entrar na luta dos fascistas, dos fascistoides, para destruí-la. É simples assim", finaliza Reinaldo.
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