Mais de 5 dias depois do vendaval de sexta-feira (3), a energia ainda não foi completamente restabelecida em pontos de São Paulo e da região metropolitana.
O balanço mais recente aponta a falta na prestação do serviço em mais de 2 mil endereços atendidos pela Enel.
Os problemas para a retomada do fornecimento de eletricidade motivaram a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito na Câmara Municipal de São Paulo.
Uma outra CPI que apura as atividades da concessionária ganhou força na Assembleia Legislativa. O depoimento do presidente da Enel em São Paulo na Alesp está marcado para a próxima terça-feira (14).
Max Xavier Lins foi convocado para prestar esclarecimentos na condição de testemunha. Isso torna obrigatório o comparecimento, sob risco de condução coercitiva.
O presidente da Enel Brasil, Nicola Cotugno, deve ser ouvido no dia 16 de novembro, assim como a diretora de Sustentabilidade da Enel Brasil, Marcia Massotti.
A CPI foi criada em março para apurar possíveis irregularidades e práticas abusivas cometidas pela concessionária no estado de São Paulo.
Enquanto isso, moradores de Cotia protestaram de novo nesta quarta-feira (8), pelo segundo dia seguido, para pedir o religamento da energia elétrica.