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Família de piloto do avião de Marília Mendonça vai acionar a Justiça

Processo é por falta de sinalização dos cabos da Cemig, estrutura atingida pela aeronave antes da queda

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A família de Geraldo Martins de Medeiros Júnior, piloto que conduzia o avião que transportava a cantora Marília Mendonça, vai entrar com uma ação na Justiça contra a Cemig, Companhia Energética de Minas Gerais. 

O processo é por falta de sinalização dos fios de alta tensão na região de Caratinga, onde o avião caiu e matou todos que estavam a bordo. 

A Cemig é responsável pela torre de distribuição que foi atingida pela aeronave no dia 5 de novembro. 

A empresa confirmou que o avião atingiu a fiação de um para-raio da linha de transmissão, ou seja, um cabo não energizado da torre. Depois, a reportagem da Band mostrou que um cabo estava enrolado em um dos motores turboélices do avião, após a queda. 

O Cenipa, o Centro de Investigação de Acidentes Aeronáuticos, apura se o choque com o cabo foi que causou a queda do avião. 

Procurada, a Cemig não se manifestou sobre o processo da família do piloto. A empresa ressaltou que a torre fica fora da zona de proteção do aeródromo, por isso, a sinalização não seria obrigatória.

Investigações

A Polícia Civil de Minas Gerais afirma que não há um prazo para conclusão dos exames complementares que fazem parte da apuração das causas do acidente aéreo.

A análise de tecidos e fluídos e exames toxicológicos podem apontar, por exemplo, se o piloto e co-piloto consumiram alguma substância tóxica antes do voo. 

Já exame anátomo patológico pode apontar se os tripulantes sofreram algum mal súbito antes da queda do avião. Apesar das investigações estarem em andamento, o laudo da Polícia Civil ponde apontar politraumatismo como a causa das mortes.  

Segundo a Polícia Civil, as vítimas podem ter sofrido várias lesões graves quando houve o impacto com as pedras na cachoeira.

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