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Fim do mistério: Destroços do foguete chinês caíram no Oceano Índico

Havia a preocupação de que a queda poderia ocorrer em áreas habitadas

Redação

O veículo foi notícia após o anúncio de que estaria em uma rota de reentrada em nossa atmosfera
O veículo foi notícia após o anúncio de que estaria em uma rota de reentrada em nossa atmosfera
Imagem: CGTN

A China confirmou, neste domingo (9), que os destroços do foguete Long March 5B caíram no Oceano Índico, perto das Ilhas Maldivas. O veículo, que levou o primeiro módulo de uma futura estação espacial do país asiático, foi notícia esta semana após o anúncio de que estaria em uma rota de reentrada em nossa atmosfera. Havia a preocupação de que a queda poderia ocorrer em áreas habitadas.

Segundo a imprensa chinesa, a maior parte da nave descontrolada se desintegrou ao reentrar na atmosfera terrestre no fim da noite de ontem, no horário de Brasília.

Foguete foi visto no céu brasileiro

Câmeras de monitoramento de uma estação em Monte Castelo, no Planalto Norte de Santa Catarina, flagraram a passagem do foguete por volta das 18h30 de sexta-feira (7).

O diretor técnico da Rede Brasileira de Monitoramento de Meteoros (Bramon), Marcelo Zurita, relatou que o foguete também pôde ser observado entre quinta (6) e sábado (8) no Rio Grande do Sul, São Paulo e Minas Gerais.

Futura estação chinesa

Lançado em 29 de março deste ano, o Long March 5B foi o responsável por levar o módulo Tianhe ("Harmonia dos Céus", em tradução livre) para a órbita da Terra. Esse módulo faz parte da futura estação espacial Tiangong-3, um projeto chinês que envolve desenvolver uma "casa" para seus astronautas.

O lançamento foi a primeira de 11 missões planejadas - quatro delas tripuladas - para a construção da estação chinesa, cuja conclusão está prevista para o final de 2022.

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