A Fundação Oswaldo Cruz começa a receber nesta quarta-feira (02) os bancos de células e de vírus para a produção do Ingrediente Farmacêutico Ativo nacional da vacina da AstraZeneca.
O material, considerado o "coração" da tecnologia, chega no dia seguinte à assinatura do contrato de transferência de tecnologia do imunizante, que já é envasado nos laboratórios do Rio de Janeiro, mas com IFA produzido na China.
A produção do IFA na Fiocruz começa este mês, mas a primeira entrega dos imunizantes produzidos com o insumo está prevista para outubro.
O diretor do Instituto Bio-Manguinhos da Fiocruz, Mauricio Zuma, afirma que a transferência de tecnologia vai garantir a produção de outras vacinas no futuro.
O contrato da Fiocruz e AstraZeneca garante autonomia para que a fundação brasileira produzir, inteiramente no Brasil, a vacina de Oxford contra a Covid-19.
O contrato de transferência tecnológica entre a farmacêutica responsável pelo imunizante e a Fundação foi formalizado em cerimônia que contou com a participação do presidente Jair Bolsonaro e assinado em solenidade no Ministério da Saúde.
Também nesta terça-feira (01), o Ministério da Saúde informou que deverão ser entregues 12 milhões de doses da vacina da Pfizer contra a Covid-19 ainda neste mês ao Brasil.
De acordo com a pasta, nesta semana (01/06), um total de 2,9 milhões de doses devem ser recebidas pelo país.
