A Fundação Oswaldo Cruz aponta o chamado "passaporte vacinal" como uma importante estratégia para ampliar a imunização contra a Covid-19 no Brasil. Apesar do quadro de estabilidade nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave e coronavírus no país, pesquisadores sustentam a adoção desta medida em todo território nacional.
Publicado nesta sexta-feira (1), a nova edição do Boletim Observatório Covid-19 analisou ainda os resultados do avanço da vacinação no país. De acordo com a análise, realizada entre os dias 12 e 25 de setembro, houve redução de 27,7% no número de internações e de 42,6% no de mortes, em todas as faixas etárias.
Em relação a taxa de ocupação de leitos para tratamento do coronavírus, o levantamento mostrou que 25 unidades federativas estão fora da zona de alerta, com índices inferiores a 60%.
Em contrapartida, o Distrito Federal e o Espírito Santo permanecem na zona de alerta intermediário. Outros oito estados reduziram o número de leitos para adultos, ficando fora da zona de alerta.
Apesar da melhora dos números da pandemia, o Observatório alerta para o risco da doença para os idosos. Segundo a Fiocruz, o grupo se consolida como mais representativo entre os casos graves e fatais, com 57% das internações e 79% dos óbitos.
Além disso, a pesquisa também analisa os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave. Mesmo com a redução de incidência nas semanas anteriores, a maioria dos estados ainda possuem níveis altos ou muito altos, acima de um caso por 100 mil habitantes.
Por conta disso, os pesquisadores reforçam a necessidade de medidas de prevenção contra a Covid-19.