O Governo da França anunciou nesta segunda-feira (27) novas medidas para tentar controlar o avanço da variante Ômicrom do coronavírus. O país europeu enfrenta uma escalada nos casos da Covid-19 nas últimas semanas e registrou mais de 100 mil novos casos positivos em pleno feriado de Natal, no dia 25 de dezembro.
A partir de agora, a dose de reforço da vacina poderá ser aplicada após três meses da segunda aplicação. Atualmente, diferentes países já reduziram o intervalo da dose de reforço para quatro meses. Os franceses esperam que a imunização seja capaz de reduzir o contágio da doença.
O passaporte sanitário, já exigido para entrar em locais fechados, será substituído pelo passaporte vacinal, ou seja, a imunização completa será necessária e testes negativos para a Covid não serão mais aceitos.
O trabalho remoto será incentivado em pelos menos três dias da semana. E, a partir do dia 3 de janeiro, o home office será compulsório por três semanas. Tudo para reduzir a circulação de pessoas. No entanto, não serão decretados novos confinamentos.
Eventos públicos em locais abertos terão público limitado em cinco mil pessoas e shows não poderão acontecer com pessoas em pé. Shows em locais fechados passam a ter limitação de público de duas mil pessoas.
GRÉCIA E ALEMANHA
O anúncio da França ocorre no mesmo dia em que o governo grego determinou o trabalho remoto compulsório para 50% dos trabalhadores públicos e privados entre os dias 3 e 16 de janeiro, além da limitação do horário de funcionamento de bares e restaurantes, que poderão funcionar até meio noite.
O uso de máscaras em ambientes fechados já tinha sido determinado aos gregos.
Na Alemanha, passado o Natal, começaram a valer novas restrições para combater o espalhamento do coronavírus. Encontros devem ser limitados a 10 pessoa e todas vacinadas. O uso de máscaras no transporte público e no comércio também foi retomado.
