Após ser reduzido a categoria de tempestade tropical, o fenômeno Ian ganhou força e retornou a categoria de furacão. Classificado no nível 1, os ventos podem chegar a 151 km/h. Nesta sexta-feira (30), o Ian voltou ao tocar o solo americano. Na Carolina do Sul, já há relatos de enchentes e ventos fortes.
O fenômeno passou antes pela Flórida, onde causou a destruição em várias cidades e deixou mais de 3 milhões de residências sem energia na última quinta-feira (29). De acordo com o governo do estado, 21 pessoas morreram e o trabalho de reconstrução levará anos.
O número de desaparecidos segue sem confirmação pelas autoridades, que realizaram mais de 700 resgates ao longo dos últimos dias. Ainda há vilarejos sem acesso, já que pontes foram destruídas pela força dos ventos.
O presidente dos Estados Unidos declarou emergência na Flórida e liberou mais recursos federais para o trabalho de resgate e reconstrução das áreas afetadas. Joe Biden classificou a destruição causada pelo furacão como catastrófica e disse que o número de mortos pode ser o maior já registrado no estado por conta de furacões.
Antes de chegar aos Estados Unidos, o Ian passou por Cuba e matou duas pessoas na ilha. O sistema de energia entrou em colapso e mais de 11 milhões de pessoas ficaram sem luz elétrica.