A cantora Gal Costa será velada em uma cerimônia aberta ao público na sexta-feira (11) na Assembleia Legislativa de São Paulo. Uma das principais vozes da música brasileira e consagrada na Tropicália, a artista morreu nesta quarta-feira (09) em casa. A causa não foi informada por um pedido da família.
Os fãs podem se despedir a partir das 9h no saguão da Alesp, na região do Ibirapuera, na capital paulista. O público poderá entrar até 15h. O enterro será resguardado aos familiares e amigos mais próximos.
Nas redes sociais, a assessoria de Gal Costa agradeceu ao carinho dos fãs em um momento tão difícil e detalhou como será a despedida.
Gal morava em São Paulo há dez anos. Com uma rotina reservada, ela gostava de frequentar restaurantes e andava pelas discretamente pelas ruas do Jardim Europa, onde morava. A cantora deixa um filho de 17 anos, Gabriel.
Foi na capital paulista que Gal se apresentou pela última vez, em setembro. A cantora se apresentaria no último final de semana no Primavera Sound, mas cancelou a participação após recomendação médica. Ela estava afastada dos palcos até o final de novembro por conta de uma cirurgia para a retirada de um nódulo na fossa nasal direita.
Nascida em Salvador, em 26 de setembro de 1945, a baiana deixa um vasto repertório em uma voz inconfundível. Gal tinha 56 anos de carreira e estava com uma turnê marcada pelos Estados Unidos e Londres no próximo ano.
Maria da Graça Costa Penna Burgos estreou na música em 1965 e eternizou gravações como “Meu bem, meu mal”, “Chuva de prata”, “Folhetim”, “Meu nome é Gal”, “Vaca Profana” e outras.
Foi ao lado de Caetano Veloso e Gilberto Gil que Gal Costa ganhou projeção e conquistou uma legião de fãs. Admiradora de João Gilberto, cantou ao lado de Dorival Caymmi, Luiz Gonzaga, Maria Bethânia, Tom Zé, Marília Mendonça, entre outros.