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Gestão da Fundação Renova passará por perícia

O pedido da perícia foi feito pela Advocacia-Geral da União

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A fundação foi criada para reparar os danos causados pelo rompimento da barragem de Fundão, em 2015. Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil
A fundação foi criada para reparar os danos causados pelo rompimento da barragem de Fundão, em 2015.
Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

A Justiça Federal determina que a Fundação Renova passe por uma perícia para analisar a gestão realizada pela entidade criada para reparar os danos causados pelo rompimento da barragem de Fundão, da Samarco, em 2015.

O pedido da perícia foi feito pela Advocacia-Geral da União e o responsável pela análise ainda será indicado pela justiça. A decisão é do juiz Mário de Paula Franco, que responde a uma ação de suspeição no Tribunal Regional Federal.

Procurada pela BandNews FM, a Renova afirmou, por meio de nota, que reforça a importância de toda as ações que aprimoram a sua atuação ou o sistema de gestão e que está à disposição da justiça.

AFASTAMENTO

O Ministério Público Federal e outros órgãos ligados à justiça pedem que o juiz Mário de Paula Franco seja imediatamente afastado dos processos de reparação dos danos causados pelo rompimento da barragem da Samarco, em Mariana.

Em manifestação enviada à desembargadora federal Daniele Maranhão, relatora da ação de suspeição contra o magistrado, o MPF, o MP estadual e defensorias públicas pediram a indicação imediata de um juiz substituto para os casos.

A alegação de parcialidade do juiz da 12ª vara federal é do final de março e ainda vai ser julgada no TRF-1, em Brasília.  

O Ministério Público alega que o sistema de indenização simplificada, criado pelo juiz Mário de Paula, é prejudicial para os atingidos e que ele tem um relacionamento inadequado com as partes.

O magistrado já contestou as alegações e afirma sempre ter agido de forma imparcial.