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Governo corre para aprovar PEC das Bondades antes de recesso do Congresso

Mais de mil prefeitos de todo o país estão mobilizados contra a proposta, que aumenta gastos e reduz receitas

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Auxílio Brasil passaria dos atuais R$ 400 para R$ 600 até o fim de 2022.
Auxílio Brasil passaria dos atuais R$ 400 para R$ 600 até o fim de 2022.
Foto: Agência Senado

Metade do mês de julho. Esse é o prazo do governo para tentar aprovar a chamada PEC das Bondades, que libera mais de R$ 41 bilhões para ações do Executivo. Após a data, o Congresso entra em recesso.

Pela PEC, o Auxílio Brasil passa dos atuais R$ 400 para R$ 600 até o fim de 2022, e o auxílio-gás sai dos atuais R$ 50 para R$ 120 a cada dois meses.

O relator do texto será o Deputado Danilo Forte, que deve apresentar o parecer nesta quarta-feira (06). Segundo ele, algumas questões ainda estão sendo estudadas, como a acomodação fiscal.

Também está sendo avaliada a inclusão de um benefício para motoristas de aplicativos, já que o texto já prevê um auxílio para taxistas, bem como um voucher de mil reais para caminhoneiros.

Além disso, o Estado de emergência, que foi previsto pelo Senador Fernando Bezerra deve ser mantido, o que dará ao governo uma espécie de cheque em branco para gastar recursos em ano eleitoral.

Mais de mil prefeitos de todo o país devem se mobilizar, ao longo da semana, no Congresso Nacional contra as medidas que vêm sendo aprovadas, que aumentam gastos e reduzem receitas dos municípios.

O presidente da Confederação Nacional dos Municípios, Paulo Ziulkoski, afirmou que os prefeitos devem entregar aos parlamentares um mapeamento com o impacto das medidas para cada município.

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