Governo de SP estuda possibilidade de manter ensino em casa para pais que não se sentirem seguros com a reabertura

Da Redação

Governo de SP estuda possibilidade de manter ensino em casa para pais que não se sentirem seguros com a reabertura Reprodução TV
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Há 30 anos, dia 27 de agosto de 1991, o Pearl Jam lançava seu disco de estreia, “Ten” , um dos discos fundamentais para o grunge, movimento de Seattle, do começo da década de 90. As bandas eram Nirvana, Pearl Jam, Soundgarden, Alice in Chains e Stone Temple Pilots, e juntos eles popularizaram o rock alternativo e claro, as camisas de flanela.

Todas as letras do “Ten” são de Eddie Vedder, o front man carismático do Pearl Jam, de voz forte e rouca, muito imitada posteriormente. Seguindo a lógica de 1991, para se ouvir o “Ten” era necessário adquirir um vinil numa loja de discos, voltar para casa e botar pra tocar. No lado A, se concentram as músicas mais conhecidas da banda: Once, Even Flow, Alive, Black e Jeremy. Com exceção de Why Go, todas do lado A tocaram nas rádios e são cantadas a plenos pulmões nos shows. Junto com as faixas de “Nevermind” do Nirvana que fará 30 anos mês que vem, essas canções chegavam pra provocar, pra chacoalhar, pra expressar o caos intrínseco ao jovem roqueiro.
O lado B começava com uma canção de amor, Oceans. Havia amor em Seattle. Eddie Vedder estava apaixonado e escreveu a música para Beth, com quem foi casado até 2000.

Mas na chuvosa Seattle também havia raiva, depressão, solidão, desigualdade e tudo isso estava bem retratado nas letras. Na sequencia do disco vinha Porch, Gardens, Deep, Release e até uma canção escondida, a Master/Slave, coisas de um mundo anterior ao mp3.

Hoje, o fã pode escolher a função random e embaralhar a ordem das músicas. Mas a sensação é parecida: 30 anos depois, o disco continua despertando gerações, provocando os mais jovens, evocando a rebeldia nos mais vividos. “Ten” segue vivaço. O Pearl Jam, curiosamente, é a única banda daquele grupo que se mantém na ativa, sem hiatos ou despedidas.