Haddad espera renegociação de dívidas dos estados até semana que vem

Ministro da Fazenda se reuniu com presidente do Senado e também tratou da reoneração da folha de pagamento

Rádio BandNews FM

Haddad espera renegociação de dívidas dos estados até semana que vem
Trabalho de Haddad é bem avaliado pelo mercado
Diogo Zacarias/MF

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta segunda-feira (08) que espera que os governos estaduais apresentem uma resposta sobre a renegociação das dívidas com a União já na próxima semana.

Depois de se reunir com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, Haddad defendey que um acordo sobre a questão seja alcançado o mais rapidamente possível e que pretende encaminhar a proposta final da repactuação da dívida dos Estados assim que voltar dos Estados Unidos, quando participa de uma reunião do G20.

Haddad confirmou que a maior parte dos governadores concordou com a proposta do governo federal sobre o tema. O ministro também elogiou Pacheco, afirmando que o presidente do Senado é um "patrocinador" da proposta de renegociação da dívida dos Estados com a União.

Ele também ressaltou que a solução não pode resultar em um desequilíbrio das contas públicas do governo federal.

Na mesma reunião, Pacheco e Haddad também discutiram a reoneração da folha de pagamento dos municípios, que estava em uma medida provisória enviada pelo governo ao Congresso e perdeu a validade.

No ano passado, deputados e senadores aprovaram uma lei que reduziu de 20% para 8% a alíquota previdenciária sobre os salários dos servidores de municípios com até 142 mil habitantes.

Pacheco voltou a dizer que a desoneração está mantida até que o governo envie uma nova proposta ao Congresso, por meio de projeto de lei, e que o Ministério da Fazenda se comprometeu a discutir com as prefeituras sobre um novo modelo para a reoneração.

O projeto de lei que trata da desoneração da folha de pagamento foi integralmente vetado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Depois, os parlamentares derrubaram o veto presidencial e promulgaram a proposta, o que fez o governo enviar uma medida provisória.

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