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Skatista Kelvin Hoefler celebra medalha de prata inédita nos Jogos de Tóquio: “foi gratificante”

Kelvin Hoefler ressalta que ficou chateado com Letícia Bufoni após declaração em rede social após ter explicado a ausência de uma homenagem para a conquista da medalha

Juliana Yamaoka

O paulista Kelvin Hoefler conquistou a prata ao somar 36,15 na grande final
O paulista Kelvin Hoefler conquistou a prata ao somar 36,15 na grande final
Créditos: Divulgação Instagram

O medalhista de prata do skate no street Kelvin Hoefler faturou a primeira medalha dos Jogos Olímpicos de Tóquio. Foi uma conquista inédita para a modalidade estreante no programa olímpico. Rayssa Leal, a Fadinha, de apenas 13 anos, também foi medalha de prata no skate street.

Para Hoefler, a participação nos Jogos foi importante para dar mais visibilidade, apesar de não saber muito bem como seria o andamento da competição e o critério de notas.

“Foi estressante lidar com os protocolos contra a Covid-19. A gente tinha muita preocupação em lembrar toda hora que existia a possibilidade de ser infectado e se eliminado da competição. Também tinha a preocupação com a competição em si e o calor”, afirma Kelvin.

Além da conquista da medalha, a declaração por vídeo da skatista Letícia Bufoni, que também participou dos Jogos, ganhou repercussão.

Ela foi cobrada pelos seguidores por não ter parabenizado Kelvin pelo feito já que, segundo Bufoni, ele “não é do rolê” e tinha bloqueado a Confederação de Skate nas redes sociais,

“Fiquei chateado porque tinha acabado de ganhar a medalha, mas deixei levar. Não sou esse tipo de cara que presta atenção nessas coisas e estava torcendo pelo Brasil de qualquer forma, mesmo falando mal de mim. Eu fiz a minha parte e vou levar isso para o resto da vida”, ressalta.

Atualmente, ele mora com a esposa Ana Paula nos Estados Unidos. A fotógrafa não viajou para o Japão para acompanhar o marido, mas o ajudou na competição se comunicando pelo celular.

Em entrevista exclusiva à rádio BandNews FM, Kelvin também falou sobre as impressões do país, a amizade com a skatista Pamela Rosa, a interação com atletas de outras modalidades e da infância na Baixada Santista e do amor pelo Santos Futebol Clube.

Confira a entrevista na íntegra:

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