Após pressão do Ministério do Trabalho, o iFood anunciou que é favorável à regulamentação do vínculo empregatício dos entregadores com o aplicativo.

A ideia da empresa é que os funcionários paguem alíquotas de 5 a 11% sobre os rendimentos, dependendo dos ganhos obtidos. O modelo proposto é semelhante ao do empregador doméstico, no qual o patrão paga 20% sobre os salários para custear benefícios previstos na CLT.

Para o aplicativo, a proposta direcionada aos motoristas de aplicativos é considerada inadequada para os motoboys. O motivo é que os entregadores ganham menos e, em alguns casos, não atingem o valor de um salário mínimo para contribuir com a previdência.

Neste caso, seria necessário complementar a contribuição ao INSS para que o profissional esteja amparado pelos benefícios previdenciários – o que já ocorre em outras categorias de autônomos.