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Incêndio da Boate Kiss completa 9 anos com famílias em silêncio

Incêndio terminou com 242 pessoas mortas e condenações dos acusados saiu em 2021

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De acordo com o laudo médico, a causa da morte dos jovens foi a aspiração de cianeto
De acordo com o laudo médico, a causa da morte dos jovens foi a aspiração de cianeto
Fernando Frazão / Agência Brasil

Nesta quinta-feira (27), a maior tragédia da história do Rio Grande do Sul completa nove anos. No dia 27 de janeiro de 2013, 242 pessoas morreram e 636 ficaram feridas no incêndio que atingiu a Boate Kiss em Santa Maria.

Essa é a primeira vez que a data é completada após a condenação dos réus apontados como os responsáveis pela tragédia. 

Elissandro Spohr e Mauro Hoffman, sócios da casa noturna, Luciano Bonilha Leão e Marcelo de Jesus dos Santos, integrantes da Banda Gurizada Fandangueira, foram condenados após 10 dias de julgamento em dezembro de 2021. Os quatro permanecem presos.

Neste ano, a vigília que normalmente acontece em frente ao prédio da Kiss está suspensa por conta do avanço da Covid-19.

RELEMBRE O CASO

No dia 27 de janeiro de 2013, a casa noturna recebia várias atrações. Dentre elas, o show da banda Gurizada Fandangueira. 

Durante a apresentação do grupo, um dos integrantes acendeu um sinalizador, artefato pirotécnico que fazia parte da performance, que entrou em contato com a espuma que revestia o ambiente e causou o fogo.

Segundo relatos de sobreviventes e dos réus, as pessoas presentes na boate tentaram sair pela única saída, mas foram impedidas pelos seguranças, que acreditavam que a movimentação se tratava de uma briga.

De acordo com o laudo médico, a causa da morte dos jovens foi a aspiração de cianeto, substância tóxica que estava presente na espuma de isolamento acústico.

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