Em Copacabana, um dos principais calçadões do Rio de Janeiro, banhistas tem sofrido por conta do aumento da inflação.
A água de coco, por exemplo, chega a custar R$ 8.
Antes da pandemia, o valor que se pagava pelo mesmo produto era de R$ 5.
O tradicional mate de galão, que custava R$ 5 o copo, agora é encontrado a R$ 6.
No entanto, a cerveja o principal alvo de reclamação dos banhistas.
Antes comprado por cerca de R$ 6, o latão agora é vendido a R$ 8 ou R$ 10.
Na região da Barra, em Salvador, um dos pontos mais visitados pelos soteropolitanos e turistas, o reajuste foi uma estratégia adotada para diminuir os prejuízos causados no ano passado.
O peixe frito, por exemplo, passou de R$ 90 para R$ 120.
Outro produto reajustado foi o acarajé, que antes da pandemia eram vendidos a dez bolinhos por R$10.
Atualmente, a mesma quantidade sai por R$ 17.
Nos calçadões da Grande Vitória, a água de coco custava R$ 3. Já neste fim de ano, quem caminha pelos calçadões conseguem comprar a água por cerca de R$ 5.
Um dos pratos mais tradicionais vendidos pelos quiosques nas praias do estado é o peixe peroá frito, que antes era abundante e muito barato, mas hoje sai por mais de R$ 100 com acompanhamentos, servindo duas pessoas.
Para se refrescar tomando uma cervejinha com o pé na areia, o turista chega a pagar R$ 12 por uma long neck.
O famoso milho verde custa R$ 7,50 a unidade.
Os comerciantes dizem que estão tentando manter boa parte dos preços de antes da pandemia para não afastar a clientela, mas reconhecem que a chegada do verão vai provocar novos aumentos
Puxado pelos setores de Transportes e Alimentação, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, considerado a inflação oficial do país, já acumula uma alta de 10,7% nos últimos 12 meses.