
O aumento no preço da gasolina foi responsável por quase metade da inflação de novembro. Segundo o IBGE, o combustível ficou 7,4% mais caro ao longo do mês passado.
No acumulado de 12 meses, a alta já passa de 50%.
A inflação oficial medida pelo IBGE atingiu 10,74% no acumulado em 12 meses. É a maior a taxa registrada em 18 anos nesta base de comparação.
Já em relação mês de outubro a inflação subiu 0,95%.
Sete dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram alta no mês passado. A maior variação e o maior impacto vieram do setor de transportes. A contribuição desse grupo, individualmente, correspondeu a cerca de 76% do índice do mês. O segundo maior impacto foi da Habitação.
Os Transportes foram influenciados, principalmente, pela alta nos preços da gasolina, que contribuiu com o maior impacto individual no índice do mês.
Com o resultado de novembro, a variação acumulada do combustível nos últimos 12 meses foi de 50,78%. Além disso, houve altas também nos preços do etanol, do óleo diesel e do gás veicular.
Em Habitação, a maior contribuição veio mais uma vez da energia elétrica. Desde setembro, permanece em vigor a bandeira Escassez Hídrica, que acrescenta R$ 14,20 na conta de luz a cada 100 kWh consumidos.
Entre as quedas registradas na pesquisa, o destaque ficou com as passagens aéreas, que recuaram 6,12%, após duas altas expressivas em setembro e outubro.