Inspirado em Guga, Ymanitu Silva busca coroar esforço do último ciclo paralímpico com medalha: “evoluí na parte mental”

Atleta do tênis em cadeira de rodas conheceu a modalidade após um acidente de carro. Ele foi o primeiro brasileiro a disputar a chave de um Grand Slam em cadeira de rodas.

Juliana Yamaoka

O catarinense Ymanitu Silva vai participar da segunda Olimpíada da carreira Crédito: Instagram pessoal
O catarinense Ymanitu Silva vai participar da segunda Olimpíada da carreira
Crédito: Instagram pessoal

Desde 2017 no top 10 do ranking mundial da categoria quad, Ymanitu Silva, projeta uma medalha nos Jogos Paralímpicos de Tóquio e celebra o fato de estar entre os melhores do mundo na Vila Olímpica: “é uma competição especial por defender as cores do meu país”, afirma o tenista.

Nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, Ymanitu ingressou na competição com um convite e chegou até as quartas de final, parando no número três do mundo. 

Depois de um período de aclimatação em Hamamatsu, o tenista aguarda o chaveamento da competição para analisar os adversários, que segundo ele, acabaram se fortalecendo no último ciclo. Ymanitu também destaca o surgimento de novos talentos como os atletas da Holanda e do Japão.

“Vou lutar por essa medalha e preciso acreditar no meu potencial. O tênis é um esporte difícil e preciso ter aquela semana iluminada, mas é claro que eu também venho trabalhando duro e me dedicando ao máximo. Sou calmo para lidar com a expectativa por ser um top 10 e sinto a vibração do carinho da torcida”, ressalta Ymanitu.

Em entrevista exclusiva à rádio BandNews FM, Ymanitu ainda falou sobre a relação com a modalidade, que ele descobriu após um acidente de carro, as experiências no Japão e também relata como foi o período de treinos durante a pandemia do coronavírus.

Confira a entrevista na íntegra: