Uma pesquisa do Instituto do Sono revelou que 55% das pessoas apresentaram piora do padrão de sono durante a pandemia.
Além do aumento das preocupações, a mudança de rotina foi um dos motivos mencionados pelos mais de 1.600 participantes do levantamento, que citaram ainda o medo de adoecer, a insegurança financeira e a distância da família e amigos.
O sono tem uma importante função reparadora no nosso organismo. Mas para que isso aconteça é preciso regular o sono corretamente.
De acordo com o IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), no ano passado, 11% dos brasileiros aderiram ao trabalho remoto, o que significa 8 milhões e 400 mil pessoas.
Dos profissionais da iniciativa privada, 51% eram da área de educação, 38% ao setor financeiro e quase 35% da comunicação.
O biomédico Gabriel Pires e pesquisador do Instituto do Sono ressalta que com o modelo híbrido de trabalho adotado por muitas empresas neste momento da pandemia, o sono pode ficar ainda mais comprometido por causa da falta de rotina.
A dica é respeitar o horário de trabalho e o tempo destinado para as atividades pessoais, em vez de exagerar no home office.
Gabriel Pires alerta que os problemas do sono se tornam crônicos ao longo do tempo. Por isso é preciso dormir adequadamente para não ter problemas futuros que saúde física e mental.
A higiene do sono é uma prática comportamental que pode auxiliar quem tem insônia, porque ela proporcionam um maior relaxamento.
Algumas das boas atitudes é não levar o notebook ou celular para cama, porque a luz dos aparelhos atrapalham o sono, desacelerar pelo menos uma hora antes de dormir e evitar alimentos pesados e bebidas com cafeína.