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Interferência na PF: novo pedido de investigação contra Bolsonaro vai à PGR

Alexandre de Moraes encaminhou o 3º pedido de investigação que chegou ao STF

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Alexandre de Moraes encaminhou o 3º pedido de investigação que chegou ao STF
Alexandre de Moraes encaminhou o 3º pedido de investigação que chegou ao STF
Foto: Reprodução

Mais dois pedidos de investigação contra Jair Bolsonaro, sob suspeita de interferir nas investigações do MEC, foram enviados à Procuradoria-Geral da República nesta terça-feira (28).

Em um deles, a ministra Cármen Lúcia classificou os indícios como “graves”; o outro está sob a relatoria do ministro Alexandre de Moraes.

O magistrado determinou que a PGR se manifeste na notícia-crime apresentada pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). A decisão ocorre dentro do inquérito já aberto no STF para apurar uma acusação do ex-ministro da Justiça Sergio Moro sobre uma possível interferência do chefe do Executivo para ajudar políticos e familiares.

O envio para o Ministério Público Federal é necessário nestes casos para verificar se há elementos suficientes para abrir uma investigação. O presidente da República tem direito ao foro privilegiado enquanto estiver no cargo.

Os dois pedidos se baseiam na conversa entre Milton Ribeiro e a filha dele no dia 9 de junho, 13 dias antes da operação Acesso Pago.

“A única coisa meio… hoje o presidente me ligou… ele tá com um pressentimento, novamente, que eles podem querer atingi-lo através de mim, sabe?”, disse Ribeiro à sua filha no dia 9 de junho, em interceptação telefônica.

Na ligação, o ex-ministro diz ter falado com Jair Bolsonaro, que – segundo ele – tinha um “pressentimento” de que seria alvo de busca e apreensão.

Na segunda-feira (27), Cármen Lúcia já tinha encaminhado um pedido de investigação para pronunciamento da PGR.

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