BandNews FM

Investigados por fraude na saúde, integrantes do governo Witzel são presos em operação da PF no Rio

Da Redação

Investigados por fraude na saúde, integrantes do governo Witzel são presos em operação da PF no Rio Reprodução TV
Investigados por fraude na saúde, integrantes do governo Witzel são presos em operação da PF no Rio
Reprodução TV

O Ministério Público Federal afirma que desembargadores, empresários e políticos se instalaram no Tribunal Regional do Trabalho para cometer crimes.

Ao todo, quatro magistrados do TRT, operadores financeiros e advogados ligados ao governador afastado Wilson Witzel foram presos pela Polícia Federal acusados de receberem e pagarem vantagens indevidas em contratos com o governo do estado, em um esquema que movimentou mais de R$ 16 milhões.

Segundo os investigadores, no topo da hierarquia da organização criminosa está o desembargador Marcos Pinto da Cruz, que também foi preso.

A operação Mais Valia é um desdobramento da Operação Tris in Idem, que afastou Witzel do cargo e apura esquemas criminosos e contratos com pagamentos de propina no governo.

De acordo com a denúncia, consórcios de transportes e organizações sociais da área da saúde conseguiram receber valores devidos pelo governo e também a inclusão no plano especial de execução da justiça do trabalho, que permitiu o parcelamento de dívidas.

Pelo menos sete empresas foram beneficiadas.

A operação teve como base a delação premiada do ex-secretário de saúde do Rio, Edmar Santos.

Em depoimento, ele afirmou que o desembargador Marcos Pinto da Cruz foi responsável por apresentar a nova gestão do governo como funcionava o pagamento de propina no TRT.

As investigações mostraram que Marcos, que se dizia soldado de Witzel prometeu repasse de 20% dos valores da inclusão de Os’s no Plano Especial de Execução da Justiça do Trabalho.

Cerca de R$ 753 mil foram efetivamente repassados, antes da deflagração da Operação Tris In Idem.