
O governo israelense anunciou, por meio de um comunicado oficial, divulgado pelas Forças de Defesa israelenses nesta terça-feira (19), a morte de Essam al-Da'alis, chefe de governo do Hamas, durante uma operação militar na Faixa de Gaza.
O Exército de Israel afirmou que Essam al-Da'alis era responsável pelo funcionamento do regime terrorista do Hamas em Gaza e supervisionava a integração de todos os ramos do grupo na região para fins terroristas.
Além disso, o ataque faz parte de uma estratégia para "enfraquecer as capacidades governamentais e militares" do grupo, diz Israel.
"Ao longo do último dia, a IDF (sigla para Forças de Defesa de Israel em inglês) atacou dezenas de alvos terroristas e terroristas em toda a Faixa de Gaza, incluindo membros de nível intermediário e alto do Escritório Político do Hamas. Os ataques foram conduzidos para enfraquecer as capacidades governamentais e militares do Hamas e remover ameaças ao Estado de Israel e seus cidadãos", anunciou o comunicado.
Além dele, outros três membros do Hamas têm "alta probabilidade" de também estarem mortos. São eles: Mahmoud Marzouk Ahmed Abu-Watfa, que servia como Ministro de Assuntos Internos; Bahajat Hassan Mohammed Abu-Sultan, que servia como chefe das Forças de Segurança Interna do Hamas; Ahmed Amar Abdullah Alhata, que servia como Ministro da Justiça do Hamas.
Os bombardeios foram retomados na Faixa de Gaza na última segunda-feira (17) encerrando o cessar-fogo iniciado em janeiro. O grupo terrorista Hamas disse que mais de 400 pessoas morreram, incluindo crianças.
Não está claro quando e se o governo de Israel e representantes do Hamas vão voltar a tratar de uma paz duradoura na região. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tem agido como um mediador da crise na região.