Após as explosões de pagers e walkie-talkies de membros do Hezbollah, que resultaram na morte de 37 pessoas e mais de 4 mil feridos no Líbano, Israel voltou a atacar áreas que afirma abrigarem bases do grupo xiita na capital do país.
O Exército de Israel bombardeou, nesta sexta-feira (20), o subúrbio de Beirute. Segundo o Ministério da Saúde do Líbano, oito pessoas morreram, incluindo crianças, e 59 ficaram feridas.
O ataque é considerado o maior ao Líbano desde o início da guerra de Israel contra o Hamas, em outubro do ano passado.
Em resposta, o Hezbollah disse ter lançado 150 foguetes no norte de Israel, número bem maior que a média de ataques do grupo extremista ao território israelense. O Hezbollah afirmou ter utilizado nos ataques os foguetes do tipo Katyusha, desenvolvidos na antiga União Soviética e que são capazes de driblar os sistemas de defesa de Israel.
Desde o início da guerra, o Exército israelense e o Hezbollah têm trocado ataques quase diários na fronteira de Israel com o Líbano. O grupo extremista apoia o Hamas e os dois são financiados pelo Irã.