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Itália inicia restrições a não vacinados; Europa tem protestos contra lockdown

Segunda-feira é de fiscalização reforçada na Itália

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Polícia de Roma cobra apresentação do passaporte da vacina nos ônibus.
Polícia de Roma cobra apresentação do passaporte da vacina nos ônibus.
Foto: Reuters

A Itália começa a proibir nesta segunda-feira (6) a livre circulação de pessoas não vacinadas em restaurantes, cinemas, shows, museus, hotéis e no transporte público. Até então, o certificado da imunização já era cobrado, mas era possível apresentar um teste negativo da Covid-19.

Nas primeiras horas das novas medidas, agentes foram vistos em Roma cobrando a apresentação do comprovante já nos transportes e uma maior fiscalização nos restaurantes.

A medida busca incentivar a imunização no país, justamente no momento em que a Europa se preocupa com uma quarta onda do coronavírus. O número de casos tem batido recordes diários, embora no número de mortes ainda não tenha crescido tanto quando os casos.

Segundo o site Our World in Data, 73% dos italianos estão plenamente vacinados. O governo federal também incentiva a busca pela dose de reforço.

A vacinação será obrigatória para servidores da segurança pública, militares, bombeiros e funcionários de escolas. Os funcionários da saúde já estavam obrigados a se imunizarem.

FIM DE SEMANA DE PROTESTOS

Cerca de 40 mil austríacos foram às ruas de Viena protestar contra o lockdown para não vacinados e a obrigatoriedade da vacinação a partir de fevereiro de 2022.

Na Alemanha, que vive uma nova alta de casos, manifestantes entraram em confronto com a forças de segurança em Frankfurt.

Em Berlim, embora protestos grandes estivessem prometidos, a adesão foi pequena.

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