O Ministério das Relações Exteriores do Brasil continua estudando a melhor hora e o melhor jeito de retirar os brasileiros que estão na região de Kiev e em toda a Ucrânia.

A informação é de que aproximadamente 500 brasileiros vivam na Ucrânia, e até o momento, 160 fizeram contato com a embaixada brasileira pedindo ajuda.

Além disso, foi reforçada a orientação para que os brasileiros não fiquem perto de unidades militares, energéticas e de internet.

O Embaixador Leonardo Gorgulho destacou ainda que a embaixada brasileira na Ucrânia não tem condição de fazer operações de resgate e repatriação.

Os Presidentes da Câmara e do Senado afirmaram que o mundo precisa de paz e pediram uma solução diplomática para essa crise entre a Ucrânia e a Rússia.

Para Rodrigo Pacheco, a política externa brasileira é historicamente orientada pela busca da paz e pela solução negociada dos conflitos internacionais.

Já Arthur Lira destacou o luto pelas milhões de vidas que foram perdidas para a pandemia de Covid-19, apontando que o mundo precisa de paz e entendimento, que as nações envolvidas devem buscar diplomacia.

A Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados repudiou os ataques contra o território ucraniano.

Em nota, o presidente da Comissão, o Deputado Aécio Neves, afirmou que os bombardeios violam as regras e normas internacionais e devem ser fortemente condenados pelas instâncias multilaterais e os governos democráticos.

O comunicado também reitera que o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas é a instância adequada para a resolução pacífica dos conflitos.

Na nota, a comissão também encoraja o Governo Brasileiro para que atue de forma objetiva e clara.