O vereador Jairinho se tornou réu no processo que envolve a tortura da filha de uma ex-namorada, entre 2011 e 2012, quando a criança tinha 4 anos de idade.
A Justiça aceitou a denúncia da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima nesta segunda-feira (3).
De acordo com Ministério Público, o parlamentar batia com a cabeça da menina em vários lugares, chutava e dava socos na barriga dela.
Ele também é acusado de afogá-la: segundo o MP, Jairinho colocava o pé sobre a barriga da vítima para afundá-la em uma piscina.
Nesta segunda, a polícia também concluiu o inquérito que investiga a morte do enteado de Jairinho, o menino Henry Borel, que completaria 5 anos hoje.
Jairinho deve responder por homicídio duplamente qualificado com uso de tortura e sem chance de defesa da vítima.
Monique Medeiros, mãe de Henry, deve responder por tortura - já que, segundo as investigações, ela soube que o menino estava sendo torturado.
O Ministério Público tem até 5 dias úteis para decidir se denuncia o casal pelos mesmos crimes ou não.
A Comissão de Justiça e Redação da Câmara de Vereadores do Rio decidiu, também nesta segunda, dar continuidade ao processo de cassação do vereador Jairinho.
Agora, a representação que pede a cassação volta ao Conselho de Ética, que se reúne amanhã para sortear um relator do processo e discutir quem será ouvido no colegiado.