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Javier Milei eleito: qual é o futuro da Argentina?

O novo presidente da Argentina deverá enfrentar dificuldades para colocar em prática promessas econômicas da campanha

Rádio BandNews FM
Javier Milei foi eleito neste domingo (19)
Javier Milei foi eleito neste domingo (19)
Reprodução: Redes Sociais

O presidente eleito da Argentina Javier Milei reafirma a promessa de privatizar a estatal de petróleo do país e os meios de comunicação ligados ao Governo. Ele também mantém o ponto mais polêmico da campanha: fechar o Banco Central.

O dia seguinte à vitória nas urnas da nação vizinha foi marcado por entrevistas concedidas a emissoras de rádio do país e Milei não tocou no assunto "dolarização".

Ele preferiu falar em competição entre moedas para que, após organizar a economia, os argentinos possam escolher o dinheiro que querem.

O presidente eleito disse ainda que vai controlar a inflação em até dois anos.

O novo presidente da Argentina, Javier Milei, deverá enfrentar dificuldades para colocar em prática as promessas econômicas feitas durante a campanha eleitoral.

O Governo brasileiro respondeu com frieza enquanto oposição a Lula comemorou a vitória do ultraliberal Javier Milei nas eleições da Argentina.

O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência da República cobrou um pedido de desculpas do presidente eleito.

Segundo Paulo Pimenta, Milei ofendeu o petista de forma gratuita e que a situação precisa ser resolvida para que uma relação entre os dois mandatários seja estabelecida.

A princípio, Lula não deve ir a Buenos Aires e o Brasil deverá ser representado oficialmente por um integrante da diplomacia na posse de 10 de dezembro.

Durante a campanha, Milei chamou Lula de "comunista" e "corrupto" em um programa de TV e quem deve comparecer à posse do argentino é o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Os dois políticos tiveram uma conversa por meio de uma chamada de vídeo divulgada nesta segunda-feira (20).

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