Júri do acusado de matar esposa é adiado e não tem nova data no Paraná

Da Redação

Não há uma nova data definida para o julgamento de Luis Felipe Manveiler, acusado de matar a advogada Tatiane Spitzner depois de uma briga do casal em Guarapuava, no interior do Paraná.

O júri iniciado nesta quarta-feira (10) foi cancelado depois que a defesa do réu abandonou o tribunal.

Os advogados do professor tentaram juntar um vídeo no processo que não estava previsto. O pedido era para que a mídia fosse mostrada a uma das testemunhas, que era vizinha do apartamento do casal.

O pedido não foi atendido pelo juiz e houve discussão entre a promotoria e a defesa, que optou por deixar o plenário. Sem justificativa para o abandono, o juiz multou os advogados em cem salários mínimos.

Manvailer chegou ao fórum de Guarapuava por volta das 8h30 sob gritos de protesto de familiares e amigos que pediam a condenação do réu.

No fim da tarde de ontem (9), o Tribunal de Justiça do Paraná negou um pedido da defesa para suspender o julgamento. A petição dos advogados de defesa apontou que parte dos integrantes do conselho de sentença se manifestou nas redes sociais, antes do julgamento, em apoio aos pedidos de justiça por Tatiane Spitzner.

O professor e biólogo Luís Felipe Manvailer vai a júri pela morte da advogada Tatiane Spitzner. O julgamento ocorre quase 3 anos depois do crime e após dois adiamentos.