
A Justiça do Paraná concede prisão domiciliar ao ex-policial penal Jorge Guaranho, condenado pela morte do tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu, no Paraná, Marcelo Arruda. A medida foi solicitada pela defesa, com a alegação de problemas de saúde provocados no dia do crime, em 2022.
A decisão de mandá-lo para prisão domiciliar é do desembargador Gamaliel Seme Scaff e foi tomada nesta sexta (14). Segundo o desembargador, Guaranho "continua muito debilitado" em razão dos disparos que sofreu em retaliação ao ataque à festa de aniversário de Arruda, em 2022, quando o bolsonarista invadiu o local para matar o petista.
O magistrado determinou que Guaranho vá para casa imediatamente, com tornozeleira eletrônica
O ex-policial penal foi sentenciado a uma pena de 20 anos de reclusão. O crime ocorreu no dia 9 de julho de 2022, meses antes da eleição presidencial. Arruda comemorava o aniversário de 50 anos e tinha o PT e o presidente Lula como temas da festa. Ele foi atingido por por tiros disparados de surpresa por Guaranho.
Arruda reagiu e ambos foram atingidos. A troca de tiros foi registrada por câmeras de segurança.
Após ser atingido por uma bala, Guaranho foi agredido no chão por convidados da festa, o que teria deixado sequelas no ex-policial penal.