Após a Justiça de Minas Gerais suspender, de forma provisória, o pedido de recuperação judicial da 123 Milhas, a empresa afirma, em nota, que o deferimento do pedido, assim como todos os seus efeitos, seguem vigentes.
Segundo a companhia, uma das principais do turismo brasileiro, a decisão do tribunal deixa claro que "fica mantido o período de blindagem concedido pelo juízo singular".
O texto diz ainda que a decisão da 21ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais apenas suspendeu a tramitação do processo da Recuperação Judicial, em primeira instância, até que seja concluída perícia designada pelo desembargador.
A 123 Milhas não tinha apresentado a lista de credores e nem a documentação completa exigida. Por isso, na decisão, o responsável pelo caso disse que a suspensão é até que uma análise completa de documentos e organização da agência de viagens seja concluída.
Assim, a 123 Milhas precisará de novos administradores judiciais para normalizar os documentos.
Na última sexta-feira, a Justiça já havia recusado mais de 600 pedidos de habilitação de crédito, por parte dos clientes da empresa, no mesmo processo.