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Justiça Federal determina que Tolentino preste depoimento à CPI da Pandemia

Advogado é apontado como sócio oculto do FIB BANK que avalizou o contrato de compra e venda da Covaxin

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A Justiça Federal em Brasília determinou que o advogado e dono de uma rede de televisão seja notificado a comparecer ao depoimento
A Justiça Federal em Brasília determinou que o advogado e dono de uma rede de televisão seja notificado a comparecer ao depoimento
Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

A Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga as ações do governo federal durante a Pandemia da Covid-19 retoma os trabalhos, após um período de intervalo.

Esta semana a comissão vai focar na investigação sobre a intenção de compra da Covaxin. Nesta terça-feira (14), os senadores vão ouvir Marcos Tolentino.

A Justiça Federal em Brasília determinou que o advogado e dono de uma rede de televisão seja notificado a comparecer ao depoimento e autorizou que, em caso de ausência, ele seja conduzido coercitivamente.

Tolentino é acusado de ser sócio da FIB Bank instituição responsável por emitir uma carta fiança para negociação de compra da Covaxin.

Para os senadores, ele estaria ligado a Ricardo Barros, líder do governo na Câmara, e articulador de negociações de imunizantes contra a covid-19.

Na quarta-feira (15) presta depoimento Marconny Albernaz de Faria, que teria atuado como lobista para intermediar as negociações da Covaxin com o governo.

Segundo a previsão do relator da Comissão, Renan Calheiros (MDB-AL), a CPI deve entrar em sua penúltima semana. Renan espera que o relatório final seja entregue até 24 de setembro. O documento deve abordar as ações do governo federal e a compra das vacinas.

Na quarta-feira (15), deve depor Marconny Albernaz de Faria, que é suspeito de ter atuado como intermediário para a Precisa Medicamentos.

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