A justiça gaúcha retirou nesta segunda-feira (22) a qualificadora de motivo torpe do julgamento pela morte de João Alberto Freitas.
Ele morreu após ser espancado por seguranças na saída do supermercado Carrefour, em Porto Alegre, em novembro de 2020. Na denúncia original, o motivo torpe seria caracterizado pela condição de vulnerabilidade econômica e de preconceito racial em relação à vítima.
Com a decisão, os seis réus responderão por homicídio duplamente qualificado, e não mais triplamente qualificado.
João foi monitorado e acompanhado de forma constante e ostensiva enquanto fazia compras e, em seguida, perseguido pela equipe de segurança até o desfecho que levou à sua morte.
Ainda cabe recurso da decisão aos tribunais superiores. O julgamento ainda não tem data marcada.