
Após o decreto do presidente Donald Trump, que impôs tarifa de 25% sobre alumínio e aço importados para os Estados Unidos, líderes pelo mundo repercutem a decisão do republicano, que valerá a partir de 12 de março.
O comissário de comércio da União Europeia, Maros Sefcovic, disse ao Parlamento Europeu nesta terça-feira (11) que a ação americana alimenta a inflação com a iniciativa de retomar as tarifas.
Sefcovic concluiu que a taxação ocasionaria uma perda bilateral, mas que a UE permanece comprometida em buscar um acordo positivo para ambos.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, informou que “a União Europeia não deixará a decisão do governo americano de impor tarifas de importação sobre o aço europeu ficar sem resposta”.
O primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, comunicou que o Canadá deve destacar o impacto negativo das taxações sobre os metais dos Estados Unidos e, além disso, deve oferecer uma resposta firme e clara. “Os canadenses se levantarão forte e firmemente se necessário”, completou Trudeau.
O presidente em exercício da Coreia do Sul, Choi Sang-mok, informou que o governo deve buscar negociações com os EUA sobre as tarifas para refletir os interesses empresariais do país. Já o ministro do Comércio sul-coreano, Cheong In-kyo, disse que a iniciativa de Trump deve reduzir a demanda por aço dos Estados Unidos, corroendo a lucratividade dos exportadores de aço, porém as tarifas oferecem oportunidades para as empresas coreanas encontrarem novos mercados de exportação.
“Se a UE se tornar alvo de tarifas dos EUA, como já é o caso do aço e do alumínio, seremos mais dependentes da solidariedade europeia do que qualquer outro país”, declarou o Chanceler alemão, Olaf Scholz, afirmando que a Alemanha é o maior exportador.
A iniciativa tarifária de Trump faz parte da ideologia da campanha em "tornar a América grande novamente", assim privilegiando as empresas americanas contra a concorrência internacional.
"A nossa nação precisa que aço e alumínio sejam produzidos nos Estados Unidos, não em terras estrangeiras”, declarou o republicano.