O meia-atacante Luan, do Corinthians, terá que prestar depoimento no caso em que foi agredido por torcedores em um motel na Barra Funda, Zona Oeste de São Paulo, na madrugada de terça-feira (4). A afirmação é do delegado Daniel José Orsomarzo, da 6ª Delegacia de Polícia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva.
Orsomarzo disse nesta quarta-feira (5) que o rumo da investigação mudou depois que dois amigos do jogador registraram um boletim de ocorrência no 2º Distrito Policial, em Barueri, em que relataram uma arma de fogo com um dos sete agressores, além de ameaças de morte. Os suspeitos já foram identificados.
Segundo ele, a informação sobre a arma permite a atuação da polícia sem a necessidade de Luan se manifestar e, por isso, o inquérito já foi instaurado. Daniel Orsomarzo informou que pretende ouvir as testemunhas nos próximos dias: “vamos intimar os amigos do atleta, o pessoal do motel e notificar os policiais da ocorrência”.
Ele completou: “entraremos em contato com o jogador, que é vítima, para apresentá-lo na delegacia. Se não comparecer espontaneamente, será notificado”. O delegado esclareceu ainda que o registro inicial do crime foi de lesão corporal, mas não há “nenhum óbice para transformar em tentativa de homicídio”.